O Brasil projeta avanços significativos em sua infraestrutura de supercomputadores, com impacto sobre os recursos de computação de alto desempenho, disponíveis para a pesquisa científica.
Um supercomputador consiste em milhares de pequenos computadores chamados nós. Cada nó é equipado com sua própria memória e vários processadores. Atuando em conjunto, eles são capazes de realizar cálculos extremamente complexos em elevada velocidade, na casa dos quintilhões de operações por segundo.
Essas supermáquinas são uma poderosa ferramenta de pesquisa e também dão suporte a setores da economia como defesa, energia e saúde. Equipamentos mais potentes, explicam especialistas, possibilitam que cientistas resolvam problemas complexos em menor tempo.
Esses equipamentos podem apoiar estudos em diferentes áreas, como simulações da formação do Universo para compreender sua evolução, modelagem molecular na busca por novos fármacos e previsão do tempo e ocorrência de eventos climáticos extremos.
Eles também são usados para ampliação de fronteiras de exploração de óleo e gás, pesquisa de novos materiais, desenvolvimento de projetos aeroespaciais e elaboração do potencial energético de fontes renováveis de energia.